
IT No início da minha adolescência, aprendi a fazer palavras cruzadas com meu pai. Eu sempre o observava fazendo, e achava o máximo quando eu lhe perguntava em voz alta alguma palavra e ele quase que imediatamente já tinha a resposta na ponta da língua. Ele sempre foi bom com lógica e números. Eu sempre achei isso fantástico! Meu maior desafio foi conter o ímpeto em olhar as respostas no fim do livro, quando alguma das palavras demorava a fluir. Eu sempre dava uma "espiada" mesmo que numa olhadela rápida, só para ver a extensão da palavra correta, mas meu pai, ele NUNCA trapaceava... Com o tempo aprendi que agilizar este processo conferindo as respostas e forçando "meu sucesso" não me faria aprender de fato. Então, mesmo errando às vezes, arriscava e não mais olhei as páginas finais. Aprender este passatempo além do benefício de exercitar o cérebro, trabalhar a memória, ampliou de forma expon...