A vida ao vivo e a cores
A visão de um mundo colorido, remete-nos a alegria, beleza e contemplação. As cores encantam pela sua essência e delicadeza, rasgando cenários obscuros e tristes. Boca com batom, vestido estampado, flor sobre a escrivaninha, uma planta contrastando o cimento são cenas corriqueiras, mas que, quando sem elas, tudo muito sério, frio, sem graça... Eu mesma nunca fui muito vaidosa, mas observadora. Uma bela maquiagem muda não só o exterior, mas dá novo ânimo para enfrentar o dia: passa segurança, cuidado e eleva a auto estima.
Sempre me pego pensando nas cores, e o porquê delas existirem... Certamente não sou a única a questionar tais princípios, e há muitos anos, alguém foi além do questionamento interior: no ano de 1672, em um de seus experimentos, Isaac Newton percebeu a dispersão da luz branca ao incidir num prisma, irradiando o espectro colorido. Muitos antes dele, também perceberam isso, mas atribuíram à impurezas do vidro utilizado. Newton persistiu e assim iniciou um largo estudo das cores, que é aceito ainda hoje.
Esta luz, chega aos nossos olhos pela reflexão de feixes luminosos que incidem em um anteparo cristalino e se direcionam à nossa visão.
Assim, quando observamos este feixe refletido vindo dos objetos até nossa "retina", células minúsculas atuam como receptores visuais chamados cones e bastonetes, que transmitem essa informação ao cérebro. Os cones são responsáveis pela visão colorida, enquanto que os bastonetes, pela visão noturna.
Conseguimos enxergar apenas dois tipos de fontes de luz:
* Primárias: objetos que emitem luz própria
* Secundárias: objetos que refletem a luz.
Essa luz, também conhecida como feixe de fótons, direciona-se a esta área por meio do nervo ótico processando a informação na forma de impulsos ao sistema nervoso.
O cérebro é que percebe as cores do mundo e cada um as percebe de uma maneira.
As cores, sendo decorrência da luz, são ondas eletromagnéticas que possuem comprimento de ondas diferentes, mas se assemelham na velocidade de propagação no vácuo.
Tendo o fóton aquele comportamento dual estudado na física quântica de onda/partícula, possui frequência, e seu comprimento de onda, permite distinguir e diferenciar os tipos de cores, ou seja, um objeto azul quando tem em si a incidência de luz branca, reflete o comprimento de onda pertencente à cor azul e absorve as demais.
A amplitude desta onda é que determina a intensidade desta luz.
Mas como sabemos disso?
Existe uma escala de variação de frequências e esta engloba desde frequências mínimas à valores superlativos, como tudo em nosso Universo.
Mas por que o céu ao entardecer adquire aquelas nuances tão lindas e únicas?
O maior comprimento de onda é o da cor vermelha e quando a luz penetra a atmosfera no amanhecer ou no entardecer, ela percorre um caminho maior até chegar aos nossos olhos e a atmosfera se comporta como se fosse um “filtro”, espalhando as luzes com o comprimento de onda menor deixando passar apenas a luzes de tons mais avermelhados.
Já, no fim do dia o ar está carregado de partículas de poeira e fumaça facilitando assim a dispersão da luz.
Como podemos perceber pela imagem somos capazes de visualizar apenas uma minúscula faixa do espectro. Quando somos submetidos a exames de imagem, ao tirarmos uma radiografia do dente, ao aquecermos um alimento no micro-ondas ou mesmo quando tomamos sol enquanto escutamos música, somos bombardeados a todo instante por incontáveis feixes de fótons, mas não podemos visualizá-los.
Mas ao observarmos um objeto negro, poderemos concluir que todo o espectro luminoso foi absorvido por ele. Assim, um corpo escuro é a ausência de luz própria emitida ou refletida.
Já a cor branca é a junção de todas as outras, não há absorção, apenas a reflexão de todas elas.
Quem não abre um sorriso, ou cantarola intimamente o refrão da "viúva" ou do "espanhol" quando vê sol e chuva, ou chuva e sol?? É a natureza nos demonstrando uma aula de física. A decomposição da luz solar nas gotículas de água da atmosfera formam aquele lindo e emblemático arco-íris.
Como toda ilusão de ótica, o arco-íris possui seu tamanho variado de acordo com o referencial adotado; se existirem montanhas ao longe, ele parecerá maior, se estiver perto de algum objeto detectável, parecerá menor. Assim como a capacidade de enxergá-lo, também depende da posição do observador, por causa do ângulo de reflexão da luz.
Quando visualizamos um arco íris duplo, temos aí uma dupla reflexão da luz com angulações diferentes do primeiro espectro. Assim, as cores ficam invertidas em relação ao arco-íris primário.
A capacidade de contemplar um belo arco-íris, percebendo a ação da Ciência por trás de cada detalhe refletido, certamente nos faz pensar em algo maior. Que energia é essa, capaz de se ater a detalhes tão singelos num mundo originalmente embrutecido?
Somos tão habituados a viver um mundo colorido, que muitas de nossas percepções são oriundas da nossa capacidade cerebral em processar estas informações. Alterações de humor, saúde, disposição e energia são conseguidas manipulando as cores. Assim como o Sol no controle do humor e ânimo, as cores podem ser utilizadas para tratamentos de saúde, devido ao seu teor curativo e terapêutico. Somadas ao som e aromas, podem trazer muitos benefícios salutares e atuar de forma mais intensa do que possamos perceber.
Mas de onde vieram os nomes das cores??
- Amarelo: No passado, a doença "icterícia", deixava as crianças amareladas, em decorrência da bílis, produzida pelo fígado. Essa secreção era chamada de “humor amargo”. Amargo em latim é amargus, que quando no diminutivo fica: amarellus.
- Laranja: nome de uma fruta que os árabes nomearam a cor em homenagem a ela.
- Azul: vem de lápis-lazúli, a pedra preciosa. Lazúli vem do árabe lázúrdque refere-se à coloração azulada da pedra.
- Marrom: A castanha portuguesa, em francês, chama-se marron, e da cor do fruto adotamos o nome da cor.
- Cinza: cinza por sua vez, nasceu da massa de pó misturada com as brasas que sobre após a queima das fogueiras.
- Vermelho: Antigamente, a tinta vermelha era feita através de um inseto, que quando esmagado virava um vermelhão. O nome da cor deriva de vermiculum, que do latim, significa “vermezinho”.
- Verde: O nome verde já nasceu para a cor, mas o verbo vivere, do latim, significava verde, verdejar.
- Branco: Os latinos usaram blank, palavra germânica para polido, para a cor branca.
- Preto: Appectoráre, do latim, significa “comprimir contra o peito”. Com o tempo, essa palavra começou a se tornar “apretar”, que por analogia, gerou o preto, que referia-se a algo denso, espesso e “apertado”.
A Cromoterapia é uma ciência energética, capaz de restaurar o equilíbrio das funções orgânicas por intermédios dos centros de força ou centros vitais. Estes centros são pontos acumuladores ou distribuidores de energia situados no nosso PERISPÍRITO. Correlaciona-se ao nosso corpo físico também em regiões específicas denominadas PLEXOS.
Estes canais atuam diretamente nos órgãos do corpo material e à exceção do centro Coronário (topo da cabeça) de forma automática, dirigidos pela Alma, governando bilhões de entidades microscópicas, formando malhas de comunicação anímica (da alma), permeando sistemas orgânicos, distribuindo e revertendo energia absorvida pelo perispírito à suas áreas de atuação.
Os plexos nervosos no corpo físico são a compactação destas milhares de linhas energéticas que confluem para pontos afins para melhor coordenação de suas ações.
" A doença física manifesta-se como resultado de um desequilíbrio nas funções celulares, cujas causas podem estar ligadas a distúrbios metabólicos ou à invasão microbiana, ambas direta ou indiretamente ligadas à atuação mental inadequada por parte do enfermo"
(Bezerra de Menezes - A Saúde Integral)
Desnecessário se faz acentuar a imprescindível função do pensamento direcionado à cura. Positivismo, confiança, vão além de meras idealizações abstratas.
O pensamento que deseja a cura, seja ela física, emocional e até mesmo espiritual, impregna-se de eletromagnetismo, e assim permite que o organismo absorva e sincronize a frequência ondulatória que a luz envia, num dinâmico e intenso fluxo psico-somático-perispiritual. A superposição de ondas, na física é chamada de "Interferência". Isto gera uma onda resultante que pode ser ampliada, caso tenham o mesmo direcional, ou anulada quando possuem sentidos opostos.
Não é milagre, ou sobrenatural: é científico. Portanto, pensar com o mesmo direcional da cura, acentua a frequência resultante ampliando seus efeitos e chances de êxito.
Mas o que falar daqueles que vibram positivamente, e desejam a cura, mas ainda assim não encontram o almejado resultado esperado? Seria falta de fé? Castigo? Algum erro??
Existem compromissos assumidos na pré encarnação, onde expiações cármicas se fazem necessárias para depurar o ESPÍRITO, direcionando-o a sua evolução. Assim, o Perispírito bloqueia por indução de forças inconscientes, alguns pontos que alimentam os centros vitais, permitindo apenas o amplo aproveitamento do bem estar e calma que a ação fluídica pode oferecer, mas a cura dependeria de algo maior à vontade do doente.
Desprezamos o fato de que cada uma das emoções que sentimos, emite um tipo de vibração ondulatória por parte do pensamento, e esta relaciona-se com nosso campo magnético, representado visualmente pela AURA.
Cores da Aura :
Vermelho: Fogo, atividade, paixão, energia.
Amarelo: Intelectualidade, análise, otimismo e procura do essencial.
Laranja: Auto-expressão, vontade, ambição e pensamentos laterais.
Azul: Amor, honestidade, paz, sensibilidade e satisfação. (limpeza da aura)
Verde: Equilíbrio, estabilidade, capacidade de cura e ensino.
Turquesa: Demonstra imaginação, criatividade e poder de comunicação.
Rosa: Compaixão, calor humano e respeito próprio.
Violeta: Discernimento, é o místico, o erótico, o charme.
Coronário - branco-azulado
Frontal - amarelo-claro e azul-claro
Laríngeo - azul-mar (esverdeado)
Umeral - azul ou amarelo, dependendo do estado espiritual do paciente.
Cardíaco - amarelo, rosa bem claro
Esplênico - rosa
Umbilical - verde-esmeralda
Básico - rosa-claro – alaranjado
Na Cromoterapia, trabalha-se com oito plexos e não com sete como usualmente são conhecidos. Este oitavo é o Umeral, localizado nas costas, um pouco acima dos pulmões pelo lado esquerdo, tem como função ser canal espiritual dos médiuns psicofônicos e receptor de influência espirituais mediúnicas. Cada plexo tem uma freqüência vibratória com uma função específica, e é através deles que recebemos as energias abastecedoras do nosso corpo.
O pensamento como atributo do Espírito, utiliza a mente como condensador de suas ações. Compacta um número inimaginável de informações em uma pequena estrutura física, denominada cérebro. Este dispõe de conexões que processam e arquivam tudo aquilo que é registrado pelo veículo da Visão. Este processo se opera automaticamente, mas engloba também a Consciência, o livre arbítrio e capacidade física de operar os mecanismos destinados por Deus a todos, indistintamente.
A ação magnética por meio da Oração, da fluidoterapia, da troca de bons eflúvios que podemos adquirir é inerente à nossa vontade, e desta base se valerá aquilo que desejarmos exteriorizar. O pensamento é uma via de mão dupla, e para isso é necessário conscientizar-se da educação deste, para que não seja desvirtuado pelo imediatismo e omissão que as paixões impõem.
Para saber um pouco mais:
* 28 anos de Hubble
https://svs.gsfc.nasa.gov/12937
* Padrões das doenças pelas cores:
Algumas doenças expressam-se por meio de alterações nos padrões de cores do organismo. As emocionais somatizam-se de forma crônica, levando muitos transtornos ao doente e seu círculo social. Assim, quando um diagnóstico é feito de forma séria, interessada e detalhada, muitas das causas podem não ser orgânicas, permitindo uma atuação mais intensa das curas holísticas ou não tradicionais. Esta é a importância de abrir a mente para aquilo que a princípio poderia ser discriminado pela ciência limitada à causas físicas, claro, que sem desprezar o tratamento alopático e intervencional sempre que necessário.
Algumas doenças expressam-se por meio de alterações nos padrões de cores do organismo. As emocionais somatizam-se de forma crônica, levando muitos transtornos ao doente e seu círculo social. Assim, quando um diagnóstico é feito de forma séria, interessada e detalhada, muitas das causas podem não ser orgânicas, permitindo uma atuação mais intensa das curas holísticas ou não tradicionais. Esta é a importância de abrir a mente para aquilo que a princípio poderia ser discriminado pela ciência limitada à causas físicas, claro, que sem desprezar o tratamento alopático e intervencional sempre que necessário.
próximo ao nariz : coração resistente;
próxima das maças do rosto : coração frágil.
- As cores do globo ocular relacionam-se com o fígado e as pupilas com o estado dos rins. O branco do olho (esclerótica) com os pulmões, e as pálpebras superiores e inferiores com o estômago.
- A cor das unhas revela, entre outras coisas, a condição do fígado, devendo sempre ser confrontada com a dos olhos
- A cor da urina; o amarelo-claro revela estado normal; o tom escuro indica toxinas e venenos; a presença de sangue aponta inflamação da bexiga, problemas dos rins ou da próstata, no caso dos homens; pode significar também virulência. Se branca, é indicação de fraqueza, se amarela, de inflamação.
- A cor das fezes: marrom: normal
branca: problema do fígado, estômago ou rins;
escura : venenos ou inflamação no intestino grosso
preta: hemorragia interna
Quando os intestinos funcionam normalmente, mas um pouco por vez, provocando cólicas, é sintoma de colite, ou de problema do intestino grosso.
- Olhando a cor da pele, pode-se concluir se há tumores, feridas, contusões, escoriações. Em caso de * hipertensão: pele vermelha (vasos dilatados)
* anemia, fica pálida (número baixo de glóbulos vermelhos no sangue).
* doenças do coração e respiratórias (bronquite e pneumonia):
* doenças do coração e respiratória, como a bronquite e pneumonia, a pele pode ficar purpúrea (oxigenação inadequada do sangue)
* icterícia e na hepatite: pele de aspecto amarelado e ceroso (aumento da bilirrubina no sangue).
* diabetes, ou o tratamento prolongado com arsênico podem causar a pigmentação da pele.
* circulação deficiente: falta de cor nas extremidades.
* pele úmida sinal de excitação, instabilidade emocional, febre ou aquecimento excessivo.
* pele brilhante ou delgada ao redor das juntas é sinal de artrite
Outras alterações:
A inelasticidade dos tecidos é sinal de atrofia.
Mão fria e úmida indica circulação periférica fraca.
Transpiração profusa (abundante) pode resultar de excitação, dor, aquecimento excessivo, parasitas, osso partido, tuberculose, menopausa e algumas situações de gravidez.
- A cor dos lábios indica as condições do estômago;
* muito vermelhos: estômago carregado de gases, fermentação, acidez e inflamação
* brancos: o estômago debilitado;
* azulados ou purpúreos: problemas do coração ou do sistema circulatório.
- A cor da língua pode indicar até cento e vinte situações ou sintomas distintos. Em muitas doenças, a língua tem uma camada amarela ou branca.
* amarelo indica inflamação;
* coberta de camada amarela: o sistema todo se encontra preguiçoso, condição de prisão de ventre e toxidez;
* branca: ausência de inflamação.
* se a língua estiver lisa e vermelho-escura: rins estão quase sem funcionar e a situação é grave.
* vermelha: inflamação.
A raiz da língua está associada aos rins;
os lados, ao fígado;
o centro, ao estômago;
a ponta ao coração.
- A cor das mãos:
* vermelha: resfriado;
* púrpura: febre ou inflamação;
* azul: excitação ou medo;
* uma cor esmaecida: escorbuto ou anemia;
* amarelo-escuro é perigosíssima. Se essa cor escura se espalha para a palma da mão, perigo de vida.
- O ouvido é o órgão do som e do equilíbrio.
Os ouvidos associam-se aos rins. A cera, os zumbidos no ouvido, o pus, a dificuldade de audição (se fisiológica) decorrem todos do mau funcionamento dos rins. Coceira atrás dos lóbulos ou na abertura da orelha indica condição ácida do corpo ou inflamação dos rins.
- o coração tem reflexo na língua e relaciona-se com a pulsação. O estado do fígado revela-se na língua, olhos e unhas, reflete-se nos olhos e tem relações com os músculos além de se relacionar com a vesícula biliar. Os rins refletem-se nos cabelos, nos órgãos sexuais e relaciona-se com o nariz. Os pulmões mostram-se pelos poros, refletem-se no nariz e relacionam-se com a pele. O baço relaciona-se com o estômago, que pode ser sentido pelos lábios ; os intestinos com os pulmões.
Assim, a complexa conexão energético-somática estende-se por todo o organismo, sendo muitas das vezes detectado pelas CORES.
Referências
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/a-optica-as-cores-dos-objetos.htm
http://www.mundoespirita.net/cromoterapia.html
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Ondas/superposicao.php
https://www.estudopratico.com.br/o-surgimento-das-cores-nomenclaturas-e-suas-caracteristicas/
https://museudinamicointerdisciplinar.wordpress.com/2012/08/21/porque-o-ceu-fica-vermelho-ao-entardecer-e-ao-amanhecer/
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