Parte III - Grandes descobertas, grandes questionamentos -  ( A luz quântica no fim do túnel)





   Onda ou partícula?
 
   O comportamento da luz frente aos inúmeros experimentos e estudos, pelos mais renomados cientistas e pesquisadores trouxe a tona a questão que marca um ponto chave crucial da Mecânica Quântica.

   Sendo a luz dotada da máxima velocidade já identificada, experimentos intrigam cientistas quanto ao comportamento ora como Partícula, ora como Onda.

    Entendendo melhor:

 Um feixe de luz ao atravessar um orifício, é visualizado em um anteparo por trás deste orifício como um local de marcação específico.





     
  

    Se o mesmo feixe de luz atravessar uma superfície com duas fendas, deveríamos visualizar no anteparo apenas dois feixes de marcação, não é mesmo??

     Mas não é isso que ocorre : 


    A luz neste caso adquiriu caráter ondulatório, pois um dos fenômenos das ondas é criar frentes de ondas em semi círculo ao atravessar um orifício, chamado DIFRAÇÃO.


   A difração também está presente quando escutamos alguém falando em cômodos diferentes ao nosso.


 Na difração quando uma onda, como a luminosa, atravessa um orifício ela produz uma frente de ondas que "contornam" o obstáculo ao atravessá-lo.


     Não bastasse o duplo comportamento do elétron emitido pelo feixe ser intrigante, um outro enigma assola o campo científico. Cientistas questionam o comportamento do elétron emitido quando observado. Isso mesmo: se fixarem a visão no trajeto deste elétron do momento da emissão até o choque com o anteparo, constataram que ele comportou-se como uma partícula, marcando o anteparo apenas em um ponto específico. MAS quando não observavam a trajetória dele, apenas verificando o anteparo ao fim do processo, o comportamento deste elétron era o de uma onda, mantendo o padrão de paralelismo das áreas marcadas no anteparo.



    O movimento do elétron não acontece de forma contínua, ou seja, ele não fica apenas circulando um núcleo de forma previsível, mas executa transições energéticas que podem ser diferentes umas das outras.

   A Física quântica toca em um ponto no mínimo desconfortável para a Ciência: O PRINCÍPIO DA INCERTEZA.

      

     Em 1927, um artigo do ganhador do Nobel de Física em 1932, Werner Heisenberg, limita nosso conhecimento a respeito destas partículas: menores escalas da natureza. Na escala quântica, calcula-se apenas a PROBABILIDADE da localização exata e comportamento esperado das partículas.

     Seria como se: Ao ler este Post, fótons saltam da tela ou do papel, e se direcionam aos nossos olhos. Estes fótons, viajam na velocidade da luz e trazem consigo informações de onde eles estava anteriormente.





 Mas uma partícula sub atômica, como o elétron, é impossível de se ver.

 Estimulando-o a liberar um fóton para que algum instrumento o meça, esta indução pode alterar a posição do elétron que como partícula quântica, se move muito rapidamente, fazendo com que seja muito difícil medir a informação de partida deste fóton, ou seja, a posição do elétron que o emitiu.


   É como se algo acontecesse rotineiramente passando despercebido aos olhos dos observadores, mas ao ser notado, muda seu padrão.
   Essa incerteza não provém dos aparelhos utilizados para medições ou análises, mas da própria natureza das partículas.










     Os mistérios que envolvem esta nova área da física são tão dinâmicos e magníficos que não deixam dúvidas quanto ao complexo e vasto caminho a se trilhar para chegarmos às respostas satisfatórias.

      Um desafio que vai contra o método científico, se dá pelo fato de ser impossível provar certas teorias e modelos no campo planetário, necessitando de ações cósmicas para que se possam provar; criações de buracos negros, manipulação da gravidade, e imediatismo de resposta a estímulos  em corpos distantes, são fatos teóricos equacionados, mas que não possuem aplicabilidade prática efetiva. 
     A resposta para tantas dúvidas pode elucidar muitos comportamentos hoje descritos como sobrenaturais e fantasiosos, como a telecinese, a levitação e mesmo a telepatia.



     Atualmente já existem estudos aprofundando o fato da Física Quântica abranger um fenômeno de nome: Emaranhamento Quântico. Considera-se a emissão de um feixe de laser direcionado a dois pontos distintos. Em algumas de suas partículas sub atômicas, pode acontecer entre duas delas uma conexão que responderá ambas a impulsos destinados a apenas uma delas, ou seja, se uma destas partículas encontra-se no Brasil e outra na África, a medição das características de uma delas, equivale simultaneamente às características da outra, independente da distância.






     Não se pode explicar ainda o porquê deste acontecimento, mas é certo que ambas interconectam-se instantaneamente. Por isso, estudos atuais buscam dominar este princípio para fazer com que a informação chegue mais longe, com menos interferências, menos tempo e com chance quase nula de distorções.


 
 Para fecharmos este post tão complexo, não poderíamos deixar de lado a enigmática capacidade física do Tunelamento quântico: É a possibilidade de atravessar uma barreira, inicialmente intransponível, ou seja, a matéria atravessar uma parede ou anteparo sem se deformar.  Seria uma forma de "cortar o caminho".

   Seria este o caminho para as viagens no tempo?

     
   
   
Os fundamentos da Física quântica abrem novos precedentes quanto à condição da matéria e energia.

 Nós mesmos, somos parte deste Universo quântico, pois somos formados por átomos, moléculas, células, tecidos, órgãos, sistemas, todos eles inseridos no grande mistério de possibilidades energéticas.



 Ora somos matéria, ora somos energia, ora somos físico, ora Alma, tudo isso dentro das vastas condições cósmicas que o microcosmo quântico tenta nos fazer enxergar.



TUDO ESTÁ CONECTADO hoje, ontem e amanhã, a tudo aquilo que é formado de átomos. Água, solos, minerais, vegetações, animais, homem, estrelas, Cosmos, Deus.


















Para saber um pouco mais:

















                                       * Livro: Breve História do Tempo
                                           Autor: Stephen Hawking











          The Science Museum
          Londres - Inglaterra
    https://www.sciencemuseum.org.uk/









                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 Instituto Max Planck
 Munique - Alemanha

https://www.mpg.de/11741001/research_page







Referências:

https://www.infoescola.com/fisica/principio-da-incerteza-de-heisenberg/

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